Chico Buarque de Hollanda

Quando criança no colégio santa Cruz por influencia do pai criou o jornal Verbâmidos, e escrevia algumas crônicas para o jornal, mostrando grande habilidade como escritor; a paixão pelo futebol quase o fez tornar-se jogador de futebol, os seus amigos diziam sempre que ele virou músico porque não conseguiu ser jogador de futebol; por influencia do amigo da família Oscar Niemayer, na adolescência chegou a cursar arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), sem estar inteiramente convencido de que este seria o seu caminho desistiu no terceiro ano. O destino reservava a Chico Buarque outros caminhos para ele trilhar em sua vida, caminhos estes que ele começou a descobrir na própria faculdade.

A faculdade, funcionando então num belo e antigo prédio da Rua Maranhão, no bairro de Higienópolis, ficava a curta distância de uma série de pontos onde fermentava intensa agitação musical, Até mesmo dentro das instalações da faculdade era um fervedouro de música popular brasileira, inspirados nos festivais de música popular brasileira que naquela época era o grande atrativo da televisão brasileira, os alunos organizavam encontros no porão do prédio para cantar, dançar e paquerar, nestes encontros Chico começou a demonstrar o seu talento para cantar e compor em uma de suas participações no dia 16 de novembro de 1965 cantando uma composição sua, “alvorada”, além de “Primavera”, de Carlinhos lira e Vinicius de Moraes; neste mesmo ano Chico Buarque é convidado por Roberto Freire para musicar os versos de “Morte e Vida Severina” trabalho que fez com que ele se firmasse ainda mais no meio musical.